segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PHA: O saco dos tucanos está vazio; bye bye José Serra

“Quando analisamos a gestão tucana em São Paulo, observamos um caso típico de falência de gestão. Assistimos hoje a uma desorganização da vida na cidade. Kassab nada mais é do que uma extensão de Serra”. Esse foi o tom dado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, durante entrevista à equipe do Vermelho, ao avaliar o cenário político em São Paulo.


Durante a entrevista, que a Rádio Vermelho reproduz com exclusividade, Paulo Henrique diz que assistimos a uma falência do coronelismo tucano no cenário da política brasileira. “A gestão que está em jogo – Serra/Kassab –, é o resultado de muitos e muitos anos do domínio coronelístico dos tucanos em associação do que denomino de PIG (Partido da Imprensa Golpista), que é formado pela Folha, Estadão, Veja, O Globo”, explicou.

De acordo com o jornalista, sem a blindagem do PIG os tucanos não teriam fôlego para tentacular o estado. “O que acontece em São Paulo é a demonstração inequívoca de que uma parte importante da elite brasileira perdeu conteúdo. Exemplo: FHC e Serra não têm mais o que declarar, não possuem uma nova visão do Brasil e nem podem fazer frente ao legado deixado pelo governo Lula e continuado pelo governo Dilma. Ou seja, o saco dos tucanos está vazio, não fica de pé, não possui mais força”, externou Paulo Henrique.


Segundo ele, é provável que os tucanos percam nestas eleições muito da sua força política. “Os tucanos estão perto de se igualar a partidos como a Arena e o PFL ou DEM, que são partidos que murcham a cada eleição.”

Enquanto isso, direto das catacumbas

Paulo Henrique também falou sobre o ressurgimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), que ascende das catacumbas para declarar seu apoio ao tucano José Serra. De acordo com jornalista os tucanos não têm mais nenhuma arma além de FHC.

“FHC é o último reduto de ideias dos tucanos”, disparou. E acrescentou que “a vaidade de FHC é maior do que sua inteligência. Ele é um narciso, possui uma vontade incontrolável de estar na mídia. Mas é bom frisar que a oposição no Brasil não está mais ancorada nas figuras de Serra e FHC, ela foi transferida para o PIG. A oposição é o PIG. Estas duas figurinhas foram enterradas em 2002 e sacramentas em 2006. Assim, a oposição hoje é Merval Pereira, Miriam Leitão, Folha, etc.”.

PIG e sua força no Supremo


Ainda durante a entrevista, Paulo Henrique refletiu sobre o julgamento da Ação Penal 470, conhecido como o “mensalão”. Segundo ele, não foi por acaso que o julgamento de José Dirceu foi transferido para as vésperas das eleições.

“Assistimos a um julgamento de exceção. E quem dá as cartas é o PIG. Quem marcou a data do julgamento foi o PIG. Foi a Globo que exigiu que o julgamento se desse às vésperas das eleições. E o Supremo cumpriu a palavra. A história se repete, o julgamento de Dirceu será o Abílio Diniz de 1989. Fica claro que a elite possui estratégia, ela não é eleitoral, é golpista.”

Privatizações, Reeleição e compra de voto

Amorim também falou sobre a privataria tucana. E reafirmou que “essa nova UDN não gosta do povo. Quem elegeu o FHC foi o Plano Real e quem reelegeu foi a compra de votos no Congresso e o então presidente norte-americano Bill Clinton, que salvou FHC aos 45 minutos do 2° tempo com um empréstimo do FMI”, alertou.

Ele também falou sobre o caso do contraventor Carlos Cachoeira e rememorou que a Veja não é chamada a depor na CPI por conta de um acordo entre o PMDB e a Rede Globo. “A Globo e a Abril procuraram o PMDB e avisaram que não se tocará em imprensa nessa CPI. Não vai tocar porque nem o PMDB e nem uma parcela do PDT-RJ, na figura do deputado Miro Teixeira, não deixarão nem o Policarpo e nem seus discípulos serem maculados”, disparou o jornalista.


Fonte: Vermelho.org.br

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