O mês de novembro foi responsável pela geração de 246.695 vagas de emprego formal, informou nesta quarta-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A cifra é a melhor para o mês de nomembro da série histórica e representa quase o dobro do último recorde registrado em novembro de 2007, com 124.554 vagas.
No acumulado do ano, já foram criados 1,41 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Em 2008, no acumulado de 11 meses, haviam sido gerados 2,107 milhões de empregos formais. O saldo de 246.685 vagas de emprego de novembro é resultado de um volume de 1.413.043 pessoas admitidas contra 1.166.348 desligados no mesmo período. Desde janeiro de 2003, início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram geradas 9.131.274 vagas formais de emprego.
O ministro Lupi estima que dezembro de 2009 será o melhor para o período, com a menor demissão da história para o último mês do ano, com estimativa de 200 mil desligamentos contra uma média de 300 mil demissões. Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, em 2009, o saldo de geração de posto de trabalho com carteira assinada deveria superar o patamar de 1,3 milhão.
"É o melhor novembro da história e um comportamento que não é do padrão normal. Teve uma precipitação de demissões, o mercado interno está aquecido, e as empresas contrataram mais para atender a demanda. Vamos ter um dezembro fenomenal para o comércio. Será o melhor dezembro do governo Lula para o comércio e o melhor Natal de todo o governo Lula por causa do aquecimento da economia. Vamos ter um aquecimento da economia no final do ano e no início do ano. O Brasil hoje é o puxador de empregos", comentou o ministro.
"Minha previsão para o final de ano vai ser mais de 1,1 milhão. Prevejo que vai ser o dezembro com o menor saldo negativo da história", disse Carlos Lupi, voltando a estimar em 2 milhões o saldo de geração de empregos para o próximo ano.
O recorde de geração de empregos em novembro é justificado pela expansão dos setores de comércio, com criação de 116,57 mil vagas; de serviços, com 87,25 mil postos; e da indústria de transformação, com 39,59 mil novas vagas de emprego com carteira assinada.
O setor de construção civil, com 17,79 mil postos, completa o rol de setores positivos em novembro. Em sentido contrário e justificado pela entressafra, o setor agropecuário teve redução de 16,62 mil vagas, ainda menos desfavorável que a média histórica do Caged para o setor no período (saldo negativo de 34,9 mil).
Na avaliação do ministro do Trabalho, o resultado positivo de 2009 na geração de empregos demonstra que houve uma precipitação de setores da economia por conta da crise financeira mundial. "Houve uma precipitação da indústria, muita gente indo no 'oba-oba' e aproveitando a crise internacional para aumentar sua margem de lucro, mas a economia brasileira reagiu rápido, tem um mercado interno muito forte", comentou.
Fonte: vermelho.org.br
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