Depois de saúde, educação e segurança, a maior preocupação dos brasileiros é com o emprego e salário. O tema foi citado por 10% das 2.002 pessoas entrevistadas em 141 municípios de todas as regiões do país, entre 17 e 24 de junho, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo sendo a região onde o rendimento das famílias cresceu acima da média nacional, o Nordeste é a região onde os brasileiros mais se preocupam com o assunto.
Essa apreensão dos nordestinos é retrato da exigência cada dia maior para conseguir uma vaga no, tão competitivo, mercado de trabalho. Essa incerteza em relação à qualificação profissional tem deixado muitas pessoas desempregadas por diversos anos consecutivos. É necessário um olhar diferenciado para o setor que, apesar do crescimento registrado nos últimos anos, é iminente a necessidade de profissionalização dos potiguares, especialmente com o advento da Copa do Mundo em Natal, em 2014.
As informações do levantamento feito pelo IBGE podem servir como base para os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte, embora o Estado tenha gerado 3.078 novas vagas de emprego com carteira assinada no mês de julho, em relação a junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com o resultado, o RN alcançou o número de 512.129 empregos formais, contra 487.893 vagas geradas no mesmo período de 2009, o que mostra um incremento de 4,73% ou 24 mil vagas. O acumulado do ano chega a 7.816 novos trabalhadores formais no mercado potiguar.
O segmento campeão no Estado é o de comércios e serviços que lidera o número de empregos formais, com um estoque de 219.312 empregos até julho, uma participação de 42,82% no total de empregos no RN.
No que diz respeito à geração de emprego e renda, a reportagem do Diário de Natal coletou as propostas e opiniões dos três candidatos mais citados na pesquisas de intenções de voto: governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.
Iberê Ferreira (PSB)
Quanto à geração de emprego e renda não há como negar que tem sido essa a tônica dos programas do PT, no plano federal, e do PSB, no plano estadual. O bolsa-família combate a fome e estimula a escolarização das crianças. Mas, através a Agricultura Familiar, Desenvolvimento Solidário, Luz para Todos, assentamentos rurais e do incentivo à produção que temos gerado renda. Nossos índices de empregos formais crescem, a tendência positiva do nosso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), se consolida; nosso PIB e nossa infraestrutura hoje já considerada a mais preparada para o futuro. Nos últimos oito anos, o Rio Grande do Norte tem sido destaque regional "e até nacional" na geração de empregos com carteira assinada. De 2003 a 2009 nosso mercado formal passou de 319 mil para mais de 500 mil empregados, um crescimento de mais de 60%. E este ano, estamos conseguindo rápido crescimento. Tivemos o segundo melhor semestre na geração de empregos de toda a história. Apenas o primeiro semestre de 2004 foi melhor na aberturade novas vagas de emprego que o deste ano. De janeiro a julho, já abrimos mais de 11 mil novas vagas de empregos e a nossa perspectiva é de um crescimento recorde até dezembro. Estamos trabalhando muito para isso, através de iniciativas como Proadi e os incentivos fiscais a várias categorias. E vamos ampliar essas iniciativas.
Rosalba Ciarlini (DEM)
A geração de empregos é uma prioridade no meu programa de governo e isso está evidenciado no conjunto de propostas e ações que desenvolveremos com essa finalidade. Em primeiro lugar, vem a questão da qualificação profissional dos jovens e dos trabalhadores. No Senado Federal, aprovei dez projetos para expandir a rede de escolas técnicas federais para as principais cidades de cada região do RN, facilitando assim o acesso dos jovens potiguares ao ensino técnico-profissional. No governo do estado, vou ampliar essa ação, implementando escolas técnicas estaduais, que capacitem o estudante para o emprego, conforme as vocações de cada região. Vamos também estabelecer parcerias com o Sistema "S" (Senac, Senai, Senat, Sebrae etc) para aumentar a oferta de cursos de profissionalização, utilizando a excelente estrutura dessas instituições. Tenho certeza de que o ensino de qualidade e a capacitação profissional são fundamentais para criar um ambiente favorável à geração de empregos. Por outro lado, estruturaremos a formação de distritos industriais nas cidades-pólo do estado, por meio de uma política de incentivos fiscais e da garantia de uma logística de escoamento. A ZPE do Sertão, no vale do Assu, projeto de minha autoria, e a ZPE de Macaíba serão importantes instrumentos para atração de investimentos produtivos. Vamos implantar também o Programa Mão Amiga, para financiar, com juros zero, quem tem espírito empreendedor e vontade de fazer a sua vida acontecer.
Carlos Eduardo Alves (PDT)
O montante de recursos provenientes do Bolsa Família, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e da Previdência é maior que a massa salarial oriunda da indústria, comércio e serviços do Rio Grande do Norte. Isso mostra a vulnerabilidade do nosso estado e a necessidade em se investir em geração de emprego qualificado - de carteira assinada, bem remunerado e exercido com dignidade - em todo o território potiguar. No meu Governo, os pequenos e médios empreendimentos - os que mais geram empregos - terá planejamento e investimentos, haverá interiorização das indústrias e dos arranjos produtivos e políticas de incentivo à formação de serviços de ponta e fabricação de produtos de alto valor agregado. Nós vamos formar uma força de trabalho qualificada através de uma rede estadual de Ensino Profissionalizante construída com a participação da sociedade e com base na territorialidade. Vamos fazer a logística dos grandes e pequenos negócios, construindo o Porto do Mangue, a ferrovia que nosconectará à Transnordestina, o aeroporto de cargas e passageiros, e pavimentar as estradas entre os distritos. Vamos também incentivar as parcerias público-privadas, o microcrédito através do Bolsa Empreendedor, a Agricultura Familiar, a Economia Solidária, e os Programas de Habitação, entre outros pontos.
Essa apreensão dos nordestinos é retrato da exigência cada dia maior para conseguir uma vaga no, tão competitivo, mercado de trabalho. Essa incerteza em relação à qualificação profissional tem deixado muitas pessoas desempregadas por diversos anos consecutivos. É necessário um olhar diferenciado para o setor que, apesar do crescimento registrado nos últimos anos, é iminente a necessidade de profissionalização dos potiguares, especialmente com o advento da Copa do Mundo em Natal, em 2014.
As informações do levantamento feito pelo IBGE podem servir como base para os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte, embora o Estado tenha gerado 3.078 novas vagas de emprego com carteira assinada no mês de julho, em relação a junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com o resultado, o RN alcançou o número de 512.129 empregos formais, contra 487.893 vagas geradas no mesmo período de 2009, o que mostra um incremento de 4,73% ou 24 mil vagas. O acumulado do ano chega a 7.816 novos trabalhadores formais no mercado potiguar.
O segmento campeão no Estado é o de comércios e serviços que lidera o número de empregos formais, com um estoque de 219.312 empregos até julho, uma participação de 42,82% no total de empregos no RN.
No que diz respeito à geração de emprego e renda, a reportagem do Diário de Natal coletou as propostas e opiniões dos três candidatos mais citados na pesquisas de intenções de voto: governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.
Iberê Ferreira (PSB)
Quanto à geração de emprego e renda não há como negar que tem sido essa a tônica dos programas do PT, no plano federal, e do PSB, no plano estadual. O bolsa-família combate a fome e estimula a escolarização das crianças. Mas, através a Agricultura Familiar, Desenvolvimento Solidário, Luz para Todos, assentamentos rurais e do incentivo à produção que temos gerado renda. Nossos índices de empregos formais crescem, a tendência positiva do nosso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), se consolida; nosso PIB e nossa infraestrutura hoje já considerada a mais preparada para o futuro. Nos últimos oito anos, o Rio Grande do Norte tem sido destaque regional "e até nacional" na geração de empregos com carteira assinada. De 2003 a 2009 nosso mercado formal passou de 319 mil para mais de 500 mil empregados, um crescimento de mais de 60%. E este ano, estamos conseguindo rápido crescimento. Tivemos o segundo melhor semestre na geração de empregos de toda a história. Apenas o primeiro semestre de 2004 foi melhor na aberturade novas vagas de emprego que o deste ano. De janeiro a julho, já abrimos mais de 11 mil novas vagas de empregos e a nossa perspectiva é de um crescimento recorde até dezembro. Estamos trabalhando muito para isso, através de iniciativas como Proadi e os incentivos fiscais a várias categorias. E vamos ampliar essas iniciativas.
Rosalba Ciarlini (DEM)
A geração de empregos é uma prioridade no meu programa de governo e isso está evidenciado no conjunto de propostas e ações que desenvolveremos com essa finalidade. Em primeiro lugar, vem a questão da qualificação profissional dos jovens e dos trabalhadores. No Senado Federal, aprovei dez projetos para expandir a rede de escolas técnicas federais para as principais cidades de cada região do RN, facilitando assim o acesso dos jovens potiguares ao ensino técnico-profissional. No governo do estado, vou ampliar essa ação, implementando escolas técnicas estaduais, que capacitem o estudante para o emprego, conforme as vocações de cada região. Vamos também estabelecer parcerias com o Sistema "S" (Senac, Senai, Senat, Sebrae etc) para aumentar a oferta de cursos de profissionalização, utilizando a excelente estrutura dessas instituições. Tenho certeza de que o ensino de qualidade e a capacitação profissional são fundamentais para criar um ambiente favorável à geração de empregos. Por outro lado, estruturaremos a formação de distritos industriais nas cidades-pólo do estado, por meio de uma política de incentivos fiscais e da garantia de uma logística de escoamento. A ZPE do Sertão, no vale do Assu, projeto de minha autoria, e a ZPE de Macaíba serão importantes instrumentos para atração de investimentos produtivos. Vamos implantar também o Programa Mão Amiga, para financiar, com juros zero, quem tem espírito empreendedor e vontade de fazer a sua vida acontecer.
Carlos Eduardo Alves (PDT)
O montante de recursos provenientes do Bolsa Família, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e da Previdência é maior que a massa salarial oriunda da indústria, comércio e serviços do Rio Grande do Norte. Isso mostra a vulnerabilidade do nosso estado e a necessidade em se investir em geração de emprego qualificado - de carteira assinada, bem remunerado e exercido com dignidade - em todo o território potiguar. No meu Governo, os pequenos e médios empreendimentos - os que mais geram empregos - terá planejamento e investimentos, haverá interiorização das indústrias e dos arranjos produtivos e políticas de incentivo à formação de serviços de ponta e fabricação de produtos de alto valor agregado. Nós vamos formar uma força de trabalho qualificada através de uma rede estadual de Ensino Profissionalizante construída com a participação da sociedade e com base na territorialidade. Vamos fazer a logística dos grandes e pequenos negócios, construindo o Porto do Mangue, a ferrovia que nosconectará à Transnordestina, o aeroporto de cargas e passageiros, e pavimentar as estradas entre os distritos. Vamos também incentivar as parcerias público-privadas, o microcrédito através do Bolsa Empreendedor, a Agricultura Familiar, a Economia Solidária, e os Programas de Habitação, entre outros pontos.
Fonte: Diário de Natal
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