terça-feira, 31 de agosto de 2010

Governo justifica não distribuição de veículos

O governo estadual já tem uma explicação para não ter distribuído para os municípios, as 32 ambulâncias que estão guardadas na antiga garagem do DER, em Lagoa Nova: a estruturação das Centrais de Regulação Médica que estão em fase de conclusão nos municípios de Macaíba, Currais Novos e Mossoró. “Nosso projeto tem como objetivo a implantação de um Sistema Integrado de Atenção às Urgências porque não adianta apenas distribuir ambulâncias pelos municípios sem dar as condições necessárias para o atendimento à população. O serviço do SAMU é muito mais amplo que isso”, disse o governador Iberê Ferreira de Souza.

Segundo o governo, a formação da rede estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) que permitirá a cobertura em todos os municípios do Rio Grande do Norte, entrou em fase de finalização e passará a funcionar plenamente neste ano.

O governo informou, por intermédio de sua Assessoria de Comunicação Social, que para garantir essa abrangência total, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) está concluindo a estruturação das Centrais de Regulação Médica que concentrarão as chamadas da população nas três macrorregiões de atendimento do SAMU no Estado: Metropolitana, com abrangência de 60 municípios, Oeste/Alto Oeste, com 62 municípios e Seridó, com 44 municípios.

O sistema será gerenciado pelo Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do RN, que já está constituído. Além disso, o governo informou que o Ministério da Saúde já entregou ao Rio Grande do Norte parte das ambulâncias que serão usadas nos serviços de atendimento – 32 veículos. No total, serão entregues 77 ambulâncias. Os veículos ficarão distribuídos em bases descentralizadas em 53 municípios do Estado. Dessas novas ambulâncias, sete são de UTI e as demais de suporte básico.

O SAMU do Estado já conta com seis unidades de UTI, passando, portanto, a contar com 13 dessas unidades até o final do ano. A Secretaria de Saúde solicitou a abertura de licitação para a aquisição de equipamentos, material de consumo, locação dos sistemas de comunicação, manutenção da frota e estruturação das bases, além da realização de um concurso público para compor o quadro de pessoal. Também serão contratados cerca de mil profissionais da área médica e serviços gerais para a expansão do serviço. Na manutenção da nova estrutura, deverão ser investidos R$ 4,5 milhões por ano. O Estado assumirá 60% desses custos, o Governo Federal, 30%, e os municípios, os 10% restantes.

Fonte: Tribuna do Norte

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