Senhores, para aqueles que não me conhecem, eu participei desde a minha adolescência dos movimentos sociais. O ano foi 1988, quando eu tinha 14 anos. Aqui no bairro Paraíso existia um grupo de jovem chamado "GERAÇÃO UNIDA", um grupo ligado a Igreja Católica de Santa Rita de cássia.
Naquela época, estava iniciando um movimento pela comunidade. Todos os domingos, nos reuniamos no Centro Social do Paraíso às tardes para brincarmos e discutirmos questões pendentes a nossa realidade. Sou realista. O nobre Messias do Arte Viva com a sua esperiência política vindas dos movimentos da juventude ligado à Igreja de Natal nos ajudou a entender o nosso papel na sociedade.
Com as crescentes ondas de violências que vinha assustando a população do Paraíso e Principalmente da cidade, praticada por um grupo intitulado "CRUZ VERMELHA", resolvemos organizar nossa primeira ação na comunidade: duas semanas culturais, que por incrível que paressa, ajudou a dá uma amenizada na violência, evitando assim muitos jovens a se desviar dos caminhos errados.
De lá pra cá tudo começou a florar. Os jovens começaram a tomar outro rumo nas suas vidas. Foi da aí que a CIA. TEATRAL ARTE VIVA começou a crescer, fruto do início das semanas culturais. Ajudamos a fortalecer o movimento popular do bairro, liderado por Wilson de Pedro Severino na época.
Enfim, para vocês terem uma ideia, nada surge por acaso. Foi a população do Paraíso que teve a iniciativa de puxar o primeiro movimento da água na cidade. Se não fossem a nossa iniciativa, infelismente ainda estariamos tomando banho das águas salobras do açude do Alívio e tomando água de barreiros quem não pode comprar, quem pode, água mineral.
O que acabei de escrever aqui, não é mera ficção, é a pura realidade. Eu sou a testunha número um desses fatos.
Antoniêto.
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