Com indicativo de greve marcado para a próxima terça-feira, 8, e a recusa de cumprir a jornada de oito horas diárias de trabalho, os agentes municipais de saúde colocam em risco o serviço de combate ao mosquito Aedes aegypti e podem acabar contribuindo para uma possível epidemia de dengue na cidade.
Na manhã de ontem, os agentes fizeram uma manifestação em frente aos prédios da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) e Prefeitura Municipal e deixaram claro que não aceitam a jornada de 8 horas, além disso também reclamaram das condições de trabalho. “Nós trabalhamos sem material adequado, não recebemos vale-transporte e nossos salários não são reajustados há mais de três anos”, afirma o agente Márcio Yvanncy.
O novo horário de trabalho substituirá a jornada de seis horas corridas, adotada nos últimos cinco anos, e se trata de uma modificação defendida tanto pelo Ministério da Saúde, quanto pelo Ministério Público, diante dos riscos de epidemia de dengue em grande parte do País.
De acordo com a Sesap, o trabalho em dois turnos permitirá um número maior de visitas (estimado em 20 e 25 domicílios por dia, contra as 17 atuais) e, sendo assim, um combate mais efetivo aos focos do Aedes aegypti.
Agentes ligados ao Sindicato dos Agentes de Endemias do Rio Grande do Norte (Sindas/RN), lembram que o clima da capital é propício à reprodução do mosquito. Até mesmo no prédio da Sesap foram encontrados focos do Aedes aegypti no oitavo e último andares. Além disto, os agentes não realizam visitas nos edifícios residenciais verticais.
“Natal é a única cidade do Brasil na qual não é realizada a visita preventiva nos apartamentos, somente em casas e prédios horizontais”, confirma Márcio. Somado a este problema, ele alega que a prefeitura descumpre acordos, como o de cadastrar os concursados em regime estatutário e não pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os representantes do Sindicato e alguns agentes de saúde se dirigiram para a sede do executivo municipal com o intuito de serem recebidos por Thiago Trindade, o que não ocorreu. Uma nova tentativa de contato com o representante da prefeita Micarla de Sousa será realizada hoje.
“A tendência natural é que se o secretário (Thiago Trindade) não atender nossas reivindicações, indicaremos o início da greve para os próximos dias”, acrescenta Michael. Thiago Trindade foi procurado para comentar o caso, mas não respondeu às tentativas de contato via telefone.
Enquanto o impasse não é resolvido, os números de registros de dengue em Natal assustam. Em janeiro desse ano já foram notificados 104 casos contra os 62 casos registrados em janeiro de 2010.
O novo horário de trabalho substituirá a jornada de seis horas corridas, adotada nos últimos cinco anos, e se trata de uma modificação defendida tanto pelo Ministério da Saúde, quanto pelo Ministério Público, diante dos riscos de epidemia de dengue em grande parte do País.
De acordo com a Sesap, o trabalho em dois turnos permitirá um número maior de visitas (estimado em 20 e 25 domicílios por dia, contra as 17 atuais) e, sendo assim, um combate mais efetivo aos focos do Aedes aegypti.
Agentes ligados ao Sindicato dos Agentes de Endemias do Rio Grande do Norte (Sindas/RN), lembram que o clima da capital é propício à reprodução do mosquito. Até mesmo no prédio da Sesap foram encontrados focos do Aedes aegypti no oitavo e último andares. Além disto, os agentes não realizam visitas nos edifícios residenciais verticais.
“Natal é a única cidade do Brasil na qual não é realizada a visita preventiva nos apartamentos, somente em casas e prédios horizontais”, confirma Márcio. Somado a este problema, ele alega que a prefeitura descumpre acordos, como o de cadastrar os concursados em regime estatutário e não pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os representantes do Sindicato e alguns agentes de saúde se dirigiram para a sede do executivo municipal com o intuito de serem recebidos por Thiago Trindade, o que não ocorreu. Uma nova tentativa de contato com o representante da prefeita Micarla de Sousa será realizada hoje.
“A tendência natural é que se o secretário (Thiago Trindade) não atender nossas reivindicações, indicaremos o início da greve para os próximos dias”, acrescenta Michael. Thiago Trindade foi procurado para comentar o caso, mas não respondeu às tentativas de contato via telefone.
Enquanto o impasse não é resolvido, os números de registros de dengue em Natal assustam. Em janeiro desse ano já foram notificados 104 casos contra os 62 casos registrados em janeiro de 2010.
Fonte: Vermelho.org.br
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