Brasília (AE) - O deputado Maurício Rands (PT-PE) formalizou a renúncia
de seu mandato parlamentar com o envio de ofício ao presidente da
Câmara, Marco Maia (PT-RS). O documento foi lido na sessão de ontem do
plenário e, para a renúncia ser efetivada, precisa ser publicada no
Diário da Câmara, o que deve acontecer na segunda-feira. Rands renunciou
ao mandato e pediu a desfiliação do PT acusando a direção do partido de
autoritária por ter anulado as prévias do partido e imposto o senador
Humberto Costa (PT-PE) como candidato petista à prefeitura de Recife. As
candidaturas de Rands e do prefeito de Recife, João da Costa (PT), que
disputaram a prévia, foram retiradas pela direção nacional.
Luiz AlvesMaurício Rands afirma, em carta, que chega ao fim de um ciclo na vida pública e política
Na
carta de renúncia, Rands afirma que desde o primeiro mandato, iniciado
em 2003, desempenhou suas funções com espírito público e com
responsabilidade e que, agora, entende que chega ao fim um ciclo de vida
partidária e política. "Renuncio ao mandato por acreditar que já cumpri
com minha missão, apresentando, debatendo e aprovando matérias
relevantes e, sobretudo, legislando sempre com o norte do interesse
coletivo e do aperfeiçoamento democrático", diz Rands, em trecho do
documento. "Reitero a todos que saio da vida pública e da política
partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania", conclui a
carta, com agradecimento a seus eleitores.
A carta de desfiliação ao PT foi entregue na quinta-feira, Rands entregou à direção do PT uma carta na qual anuncia sua desfiliação ao partido. No documento, ele também informou que deixaria o mandato de deputado. Se ele continuasse no cargo, o PT poderia reivindicar a cadeira na Câmara alegando infidelidade partidária.
Na carta de desfiliação, Rands fez críticas à legenda e alegou que tomou a decisão depois que a direção nacional do partido determinou a retirada da candidatura dele e a do prefeito João da Costa à Prefeitura do Recife, anulando as prévias na cidade.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), afirmou ontem que recebeu com "tristeza" a decisão de Rands de renunciar ao mandato e deixar o partido. "Eu vejo com tristeza. O Rands ajudou a construir o PT, foi líder da bancada, mas decidiu tomar novo rumo na vida dele. Ele renunciou à militância política. Ele vai cuidar das coisas dele, vai viajar um tempo para fora. Ele está indo para a iniciativa privada."
Tatto disse também que, "do ponto de vista política", a opção de Rands foi por trocar o PT pelo PSB. "Do ponto de vista político, ele beneficiou o PSB, vai apoiar o candidato do PSB à prefeitura. Nesse ponto, a opção política dele é pelo PSB. O PSB é um partido aliado, tem algumas vezes relação conflituosa com o PT, mas é aliado. Ele mudou de casa, mas não mudou de rua. Pelo fato de ser PT sou contra, mas respeito."
O deputado disse que só o resultado das eleições de outubro dirá se a opção de Rands prejudicará o PT. "Se o PT ganhar em Recife, São Paulo e Fortaleza, sai fortalecido. É a eleição que vai determinar. Eu ando bastante confiante que o PT vai sair fortalecido", disse.
No pedido de renúncia, lido no plenário da Câmara, Rands disse que, como deputado, sempre atuou com "máxima responsabilidade". "Desde o meu primeiro mandato de deputado federal iniciado em 2003, dediquei-me com afinco e altivez ao Parlamento, desempenhei minhas funções com espírito público e com máxima responsabilidade que exige a representação popular cumprida por todos nós nesta casa."
Ele justifica a renuncia dizendo chegou "ao fim de um ciclo" da vida partidária e política. "Entendo que chega ao fim um ciclo de minha vida partidária e política, por razões já externadas aos pernambucanos, e renuncio ao mandato por acreditar que já cumpri com minha missão, apresentando, debatendo e aprovando matérias relevantes e sobretudo, legislando sempre com o norte do interesse coletivo e do aperfeiçoamento democrático." Na mensagem, Rands disse ainda que que sai da vida pública e da política partidária "para exercer ainda mais plenamente a cidadania."
A carta de desfiliação ao PT foi entregue na quinta-feira, Rands entregou à direção do PT uma carta na qual anuncia sua desfiliação ao partido. No documento, ele também informou que deixaria o mandato de deputado. Se ele continuasse no cargo, o PT poderia reivindicar a cadeira na Câmara alegando infidelidade partidária.
Na carta de desfiliação, Rands fez críticas à legenda e alegou que tomou a decisão depois que a direção nacional do partido determinou a retirada da candidatura dele e a do prefeito João da Costa à Prefeitura do Recife, anulando as prévias na cidade.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), afirmou ontem que recebeu com "tristeza" a decisão de Rands de renunciar ao mandato e deixar o partido. "Eu vejo com tristeza. O Rands ajudou a construir o PT, foi líder da bancada, mas decidiu tomar novo rumo na vida dele. Ele renunciou à militância política. Ele vai cuidar das coisas dele, vai viajar um tempo para fora. Ele está indo para a iniciativa privada."
Tatto disse também que, "do ponto de vista política", a opção de Rands foi por trocar o PT pelo PSB. "Do ponto de vista político, ele beneficiou o PSB, vai apoiar o candidato do PSB à prefeitura. Nesse ponto, a opção política dele é pelo PSB. O PSB é um partido aliado, tem algumas vezes relação conflituosa com o PT, mas é aliado. Ele mudou de casa, mas não mudou de rua. Pelo fato de ser PT sou contra, mas respeito."
O deputado disse que só o resultado das eleições de outubro dirá se a opção de Rands prejudicará o PT. "Se o PT ganhar em Recife, São Paulo e Fortaleza, sai fortalecido. É a eleição que vai determinar. Eu ando bastante confiante que o PT vai sair fortalecido", disse.
No pedido de renúncia, lido no plenário da Câmara, Rands disse que, como deputado, sempre atuou com "máxima responsabilidade". "Desde o meu primeiro mandato de deputado federal iniciado em 2003, dediquei-me com afinco e altivez ao Parlamento, desempenhei minhas funções com espírito público e com máxima responsabilidade que exige a representação popular cumprida por todos nós nesta casa."
Ele justifica a renuncia dizendo chegou "ao fim de um ciclo" da vida partidária e política. "Entendo que chega ao fim um ciclo de minha vida partidária e política, por razões já externadas aos pernambucanos, e renuncio ao mandato por acreditar que já cumpri com minha missão, apresentando, debatendo e aprovando matérias relevantes e sobretudo, legislando sempre com o norte do interesse coletivo e do aperfeiçoamento democrático." Na mensagem, Rands disse ainda que que sai da vida pública e da política partidária "para exercer ainda mais plenamente a cidadania."
Fonte: Tribuna do Norte
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